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Um ano e um dia, uma falha e um título, um aniversário bacana

Há um ano e um dia, nascia esse blog. O objetivo era, simplesmente, escrever, algo que, mesmo sendo jornalista, eu não fazia (e a história é longa para contar). O objetivo era dar pitaco em um monte de coisa que eu não tenho conhecimento, mas gosto de palpitar. Enfim, o objetivo era encher o saco e escrever bobagens divertidas. Missão dada, missão cumprida.

Minha ideia era escrever um post por dia, algo que eu não consegui fazer. Sabe como é, os compromissos com quem me paga, às vezes, me deixam sem tempo de teclar por aqui. Uma pena… Foram 317 posts até hoje. Tirando os fins de semana, acho que, na média, dá um post por dia. Mas, o ideial mesmo, era escrever todo dia. Exercício diário mesmo, sabe? Mas, infelizmente, não rolou. Missão dada, missão, bem, deixa pra lá.

O que acho mais bacana é a audiência. No dia de aniversário, o blog bateu a marca de 50 mil unique visitors. Para quem trabalha com internet, o número é simplesmente ridículo. O valor se refere ao ano inteiro. Então, é mais ridículo ainda. Mas, vejo por outro lado: quem lê, basicamente, é quem me conhece. E ter mais ou menos 135 cliques diários é algo que me deixa bem feliz.

O primeiro post desse blog fazia menção ao dia do meu aniversário, 16 de julho, dia que eu recebo o carinho de tanta gente, dia que eu geralmente fico puto com facilidade. Na mesma data, em 1950, o Brasil assistia à sua maior tragédia esportiva, a derrota para o Uruguai no jogo que decidiu a Copa do Mundo. Mas foi um 16 de julho de 1994 que começou a preparação para a final da Copa, no dia seguinte, entre Brasil e Itália.

Lembro que rolou uma festa absurda em casa para celebrar os meus 16 anos. A molecada foi ficando, foi ficando, e a gente praticamente não dormiu. Sei lá, deve ter sido a somatória da batida de chocolate que minha mãe fazia com a tensão pré-final. O detalhe é que tinha outro jogo antes: a estreia do meu time nas Olimpíadas, no Aramaçan.

Brasil nas Olimpíadas do Aramaçan em 1994 - Foto: Arquivo pessoal

Brasil nas Olimpíadas do Aramaçan em 1994 – Foto: Arquivo pessoal

Era assim: eu jogava futebol no clube, o Aramaçan, em Santo André, desde criança (sim, teve uma boa época da minha vida que eu joguei bola e não era perna de pau, viu). O campeonato sempre parava em julho: por causa das férias, muita gente viajava, e aí não dava para ter jogo. Mas muita gente também ficava, e aí inventaram as Olimpíadas. Tinha competição de vários esportes, mas eu sempre jogava futebol.

Naquele ano, caí no Brasil. Era um time absurdo de bom no papel, uma panela de vários moleques bons de bola. Minha expectativa – e, acho, de todo mundo que fez parte daquele esquadrão – era atropelar e ser campeão. Mas foi feia a coisa.

A estreia foi no dia 17 de julho, de manhã. Como já escrevi, eu não tinha dormido. E fazia sol, muito sol (tá aí a foto acima que não me deixa mentir). Sei lá, com 5min do primeiro tempo, alguém do time rival – que eu não lembro qual país era, mas acho que era Itália -, deu um chutão para o ataque. Eu, zagueirasso de rara habilidade, pensei: vou emendar e mandar a bola de volta para o ataque.

A bola veio, olhei para cima e vi o sol. Lindão, redondão, brilhando forte. Sem dormir, ver aquele solzão na cara pela manhã e ainda fazer o movimento de pegar uma bola de primeira se tornou algo humanamente impossível. Em uma fração de segundos, minha mente de craque da bola mudou de ideia, e achei que o melhor era dominar. No fim, a mente pensou, o corpo executou, e o resultado é que não fiz nem uma coisa nem outra. Furei a tentativa de dominar, a bola quicou no chão, bateu na minha perna e sobrou limpa para o atacante marcar. Nunca esqueci essa falha bizarra, uma das piores na minha ex-carreira ex-promissora. Por culpa dela, perdemos aquele jogo por 3 a 0.

Depois de ficar puto com o resultado, veio a final da Copa. A minha lembrança é de um jogo tenso e de uma casa lotada de gente para ver. O Brasil não era de empolgar, e a Itália, menos ainda. Mas a história, você já sabe: Roberto Baggio, espécie de Romário da Itália na época – sim, ele jogava muita bola -, perdeu o pênalti, e o Brasil foi campeão. Foi meu primeiro título mundial, e fizemos a festa em casa. Um dia inesquecível.

Lembro que o Brasil, aquele das Olimpíadas do clube, aquele cheio de moleques bons de bola, perdeu outros jogos e não vingou. Tendo a achar que tudo foi culpa daquela estreia ridícula. Mais do que isso, daquele primeiro gol sofrido, aquele bizarro. Naquelas Olimpíadas, eu fui meio que o Baggio do meu time. Naquelas férias, eu não fui nem para o pódio. Mas, naquela Copa, eu me senti campeão do mundo pela primeira vez. Enfim, foi um aniversário bacana. Mas, se eu tivesse tirado aquela bola, teria sido perfeito.

Brasil campeão do mundo em 1994 - Foto: Arquivo

Brasil campeão do mundo em 1994 – Foto: Arquivo

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City, um tango, um título e muita emoção

City, festa em campo, festa na galera - Foto: AP, Arte/Ricardo Zanei

City, festa em campo, festa na galera – Foto: AP, Arte/Ricardo Zanei

“Sabíamos que não estávamos conseguindo o campeonato, e em cinco minutos conseguimos dois gols. A verdade é que não sei como fizemos.”
Aguero, hoje, mais do que o genro de Maradona

Há muito o que se dizer sobre o título do Manchester City. Mas acho que a palavra-chave é emoção. Foi tudo, teve de tudo, mas, no fim, foi pura emoção.

Aproveitando os personagens argentinos da história, dá para dizer que foi um verdadeiro tango. A música, vira e mexe, ronda com o tom de tragédia, uma tragédia que vai se construindo aos poucos. A regra é que tudo dê errado, mas, às vezes, o cenário muda, e o que era para ser terrível se torna maravilhoso. O tango é assim. O futebol, muitas vezes, idem. O título do City foi muito, mas muito assim.

O último minuto da partida foi daqueles de arrepiar, de ver e rever e rever e rever. É capaz de ter gente já produzindo DVD apenas com isso, com toda a anatomia dos lances. Isso se já não estiver nas prateleiras de toda a Inglaterra.

Três imagens estão nítidas na minha cabeça, duas com o mesmo personagem, Aguero. A primeira é o gol da virada, um gol daqueles que só os predestinados são capazes de fazer. Último minuto do último jogo, último lance de 38 rodadas, último suspiro. Imagine o peso de ficar com a bola nesse instante, ainda mais precisando de um gol. Pois o argentino recebeu, dominou, driblou, marcou. Um sangue frio impressionante.

A segunda imagem foi sendo construída por todo o jogo. O 1 a 0, o empate do Queens Park Rangers, a virada. A cada lance, a torcida do City aparecia na tela. Era o tal do tango na tela, representado por um monte de gente que nunca tinha visto aquele time ganhar nada. Euforia, apreensão, desespero, esperança, explosão. A sucessão de sentimentos foi de chorar.

Por fim, Aguero falou para os canais ESPN, e a frase que mais me chamou a atenção abre esse post. Nada daquele papo de “acreditamos até o fim” e todo o blablabla que a gente está acostumado a escutar. Para mim, ele deixou claro que o time teve medo, pavor de perder o título. “A verdade é que não sei como fizemos” mostra que a virada veio totalmente no “vamo que vamo”, um misto de susto e oportunidade.

É por jogos como esse que ainda existe esse amor pelo futebol. Confesso que o esporte me deixa muito, mas muito desanimado em tantas oportunidades, mas basta 1 minuto assim para que o coração volte a pulsar e você relembre por que começou a amar a bola. A vitória do City foi um tango, foi do drama para a festa, foi humano. Humana como a festa impressionante da torcida com o gol salvador, festa em ritmo de obra de arte. Emocionante.

P.S.: Para quem não viu ao vivo, a narração de Paulo Andrade, da ESPN, especialmente do terceiro gol do City, é de arrepiar. Os melhores momentos estão aqui, mas vale a pena procurar toda a sequência de lances. Emocionante.

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Choro em Bilbao: lágrimas tocantes e de respeito

O choro de Muniain - Foto: Getty Images

O choro de Muniain – Foto: Getty Images

Foi uma final inesquecível de Liga Europa. Caramba, que jogo. Tenso, técnico. Falcao Garcia se firma a cada final como um dos atacantes mais letais do planeta. Festa em Madri, mas o que mais me chamou a atenção foi o choro em Bilbao. As lágrimas dos atletas do Athletic foram tocantes. De arrepiar.

O gol de Diego, aos 40min do segundo tempo, selou a vitória por 3 a 0 do Atlético de Madri. De um lado, a festa dos jogadores pelo título sacramentado. Do outro, as câmeras flagraram Iker Muniain, o camisa 19 do time basco, estatelado no chão, chorando que nem criança. Confesso que balancei.

Fui fuçar a vida de Muniain, garoto que completa 20 anos em dezembro. Nascino em Pamplona, Navarra, ele tem trocentos recordes com a camisa do Bilbao: o mais jovem a vestir a camisa do time em um jogo oficial, o mais jovem a fazer um gol pela equipe em um jogo oficial, o mais jovem da história a atuar em um jogo de Campeonato Espanhol, o mais jovem da história a marcar em um jogo de Campeonato Espanhol, tudo com menos de 17 anos.

Habilidoso, sabe esconder bem a bola, trabalha com ela colada aos pés. Tem velocidade, chuta bem. Por tudo isso, passou a ser chamado de “Messi espanhol” pela imprensa local. O Manchester United já está de olho no garoto.

Mas, quer saber, os dois últimos parágrafos pouco importam. Muniain poderia ter 40 anos e ter feito, na final, sua estreia no futebol. Dane-se. O que importa aqui é a reação dele, a maneira como ele sentiu a derrota.

O choro de Muniain – 1

É um resultado que diz muito mais do que o placar em campo. Quem conhece algum basco por aí sabe do orgulho e da luta admiráveis desse povo, peixe fora d’água no Estado espanhol, e dono de um sonho eterno de separatismo.

Infelizmente, esse blog não trata de história e geografia, elementos bem mais importantes para o mundo e para a vida que o futebol, e não vou ficar falando sobre o tema simplesmente por falta de conhecimento. Mas o choro de Muniain é, na verdade, o choro de um país, lágrimas que significam muito mais do que uma derrota esportiva.

Só joga no Athletic Bilbao quem é basco. Muitos atletas passam toda a carreira vestindo aquela bela camisa. O sonho de muitos deles não é a seleção espanhola, nem uma transferência, sei lá, para o Real Madrid, mas sim conquistar um título pelo seu time.

Outros não conquistam título, mas respeito. Antes da premiação, quase todo o elenco da equipe basca estava chorando, emocionado mesmo pela derrota. Mas o choro de Muniain foi aquele dolorido, doloroso, choro durante a batalha, choro de derrota anunciada, choro de tristeza pela impotência diante de um resultado. Choro de respeito.

Munian não ganhou o título, mas já está eternizado com a camisa do Bilbao. Não pelos recordes e marcas em sua carreira, muito menos pelo apelido de “Messi espanhol”. Mas pela hombridade. E, se virar um Messi, não será espanhol. Será basco. Com orgulho. E respeito.

O choro de Muniain – 2

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Carnaval, a festa da firma do futebol

Vendedor exibe máscaras de Ronaldinho no Rio - Foto: Wilson Junior/AE

Vendedor exibe máscaras de Ronaldinho no Rio - Foto: Wilson Junior/AE

Qualquer pessoa que trabalhou em uma empresa, seja minúscula, pequena, média, grande ou gigante, sabe que a festa da firma, aquela confraternização de fim de ano, é uma das coisas mais esperadas pelos mortais. Por um lado, é tudo de graça. Por outro, o funcionário padrão, aquele exemplo de dedicação, está meio que liberado para enfiar o pé na jaca.

No mundo da bola, o carnaval é a festa da firma do futebol. A boleiragem pode enfiar o pé na jaca de segunda a segunda (o funcionário padrão também), mas, na celebração pagã, pode, está liberado. E dane-se se sair foto aqui e ali com uma cervejinha a tiracolo, afinal, é carnaval, ué!

Imagino que a preparação da boleiragem para a superbalada depende do tamanho da chatice do chefe. Aí, varia. Se o chefe é mala, tem jogador que se mantém na linha e finge não ter feito nada. Tem aquele que, justamente pelo chefe ser mala, aproveita a brecha quase divina para arrebentar tudo. Se o chefe é bacana, é capaz até de comandante e comandado se cruzarem nos camarotes por aí. Aí, um finge que só está lá pelo samba, o outro, que só veio acompanhar a mulher, que “torce pela União da Ilha desde 1984”. E segue o bloco!

O único problema da festa da firma é o dia seguinte. Aí, meu amigo, não tem folião que aguente. O funcionário padrão, com olhos baixos, fala mansa, corpo cambaleante, até tenta puxar papo com a “funcionária padrã”, aquela que na noite anterior estava endiabrada e, hoje, aparece com olhos baixos, fala mansa, corpo cambaleante. Tem gente que quer esquecer o que fez, tem gente que nem lembra como chegou ou saiu.

No carnaval da boleiragem, o dia seguinte tem um perigo a mais chamado treino. E aí, meu amigo, que se separam os meninos dos homens. O semblante pode ser dos mais estragados da história, mas tem que dar aquelas 10 voltinhas ao redor do gramado com sol escaldante na testa como se não tivesse acontecido nada. E, claro, dar aquela pinta que os olhos baixos, fala mansa e corpo cambaleante são efeitos, obviamente, do sol, e não da superbalada.

Carnaval, assim como na festa da firma, é tempo de festa, de diversão. Por isso, boleiro, aproveite. Hoje, pode. Só não esqueça que tem treino às 7h amanhã…

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Por que o futebol ainda é legal

Renard carrega Musonda; exemplo de amizade - Foto: Reprodução de TV

Renard carrega Musonda; exemplo de amizade - Foto: Reprodução de TV

Quem lê esse blog sabe que eu sou meio pessimista em relação ao futebol atual e, principalmente, ao rumo que o esporte está tomando. No entanto, algumas cenas mostram que ainda há esperança, não só no mundo da bola, mas também no ser humano.

Fim da Copa Africana de Nações, Zâmbia campeã, emoção à flor da pele. Jogadores fazem aquela festa absurda no gramado. Título inédito para uma seleção que poderia ter entrado no mapa da bola na Copa do Mundo de 1994, mas um acidente aéreo vitimou 18 jogadores de uma talentosa geração um ano antes do Mundial. Enfim, justiça.

Aí, as câmeras captam o técnico Herve Renard carregando Joseph Musonda no colo. O jogador de Zâmbia havia se lesionado no início da decisão contra Costa do Marfim e mal tinha condições de ficar de pé. O treinador, então, não teve dúvida: colocou o comandado nos braços e o levou para a festa do título.

A cena é das mais belas dos últimos tempos não apenas quando o assunto é futebol. Ali, você pode achar exemplo para um monte de coisa: amizade, companheireismo, bondade, doação, união… Você escolhe a palavra e, ali, quase com certeza, achará um pouco disso.

A atitude de Renard foi uma das mais louváveis. Claro, é a comemoração por um título inédito, e acredito que tem jogador que nem lembrou do companheiro machucado. Mas o treinador foi direto ali e só comemoçou a celebrar depois de contar com a companhia física, ali do lado, de seu comandado, ferido, justamente, na batalha decisiva.

Ainda há esperança no futebol e, por que não, no mundo? Há, sim. E o que aconteceu na final da Copa Africana é o mais límpido exemplo disso.

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Santa Cruz: o Gigante acordou!

Torcida do Santa faz a festa no jogo do acesso - Foto: Alessandro Varela/coralnet

Torcida do Santa faz a festa no jogo do acesso - Foto: Alessandro Varela/coralnet

O título desse post não é meu: está no site oficial do Santa Cruz. Acho que é um daqueles casos que é uma torcida que tem um time, e não um time que tem uma torcida. São apaixonados, barulhentos, que lotam estádios como ninguém no Brasil. Mais de 60 mil pessoas assistiram ao empate sem gols com o Treze, resultado que colocou o time na Série C do Brasileirão e, espero, seja o primeiro passo rumo ao retorno à elite.

Torcida do Santa faz a festa no jogo do acesso - Foto: Alessandro Varela/coralnet

Torcida do Santa faz a festa no jogo do acesso - Foto: Alessandro Varela/coralnet

A torcida do Santa Cruz não merecia tanto sofrimento, mas, acredito eu, para cada um, valeu a pena a espera. Claro, é o primeiro degrau, mas, um clube com tanta tradição e, especialmente, uma torcida tão calorosa, não poderia ficar tanto tempo longe dos grandes campeonatos.

Torcida do Santa faz a festa no jogo do acesso - Foto: Alessandro Varela/coralnet

Torcida do Santa faz a festa no jogo do acesso - Foto: Alessandro Varela/coralnet

Que a festa continue na Série C, na B e na A. Ainda bem que ainda temos torcedores como esses no país. São eles que fazem com que o nosso futebol não definhe, por mais que a cartolagem tente afundar de vez o esporte em troca de bolsos, meias e sabe-se lá o que cheios de dinheiro.

Torcida do Santa faz a festa no jogo do acesso - Foto: Alessandro Varela/coralnet

Torcida do Santa faz a festa no jogo do acesso - Foto: Alessandro Varela/coralnet

A paixão, meus caros, é o que move o futebol. E não sei se existe, no Brasil, uma torcida tão apaixonada como a do Santa. Se alguém conhecer, me avise!

Festa da torcida – parte 1

Festa da torcida – parte 2

Festa da torcida – parte 3

Festa da torcida – parte 4

Festa da torcida – parte 5

Festa da torcida – parte 6

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Contra o futebol moderno, torcida protesta com silêncio e, depois, faz festa

O Campeonato Sueco está longe de ser um dos mais prestigiados do mundo, mas foi dele que saiu uma curiosa manifestação sobre a importância dos torcedores em uma partida de futebol.

No duelo entre AIK e DIP, as torcidas das duas equipes combinaram um protesto: 10 minutos de silêncio absoluto, mostrando o quanto é relevante o barulho da arquibancada durante um jogo e como está chato o futebol atual, tido como “futebol moderno”.

O curioso é que, ao fim dos 10 minutos, a barulheira tomou conta do estádio. As torcidas soltaram tantos fogos de artifício e afins e, por causa da fumaça, o duelo chegou a ser paralisado pela arbitragem.

Torcida, sim, faz falta, e como, em todo e qualquer esporte.

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