Arquivo do mês: setembro 2011

Nirvana, Paramount, Seattle, Halloween, 1991

Capa do DVD ao vivo do Nirvana no Paramount - Foto: Divulgação

Capa do DVD ao vivo do Nirvana no Paramount - Foto: Divulgação

Quem? Nirvana.

Onde? Paramount, em Seattle.

Quando? Noite de Halloween, em 1991.

O quê? Um show histórico.

Por que? É o único da banda filmado em película, é o Nirvana vibrante, sem frescura, sem megaprodução, totalmente imprevisível, simples e direto. Enfim, rock and roll.

Como? Foi lançado em DVD e Blu-Ray nos EUA nesta semana, em comemoração aos 20 anos do não menos histórico álbum “Nevermind”.

Na Amazon.com, o DVD sai por US$ 16,99, o Blu-ray, US$ 19,99. Claramente, quando chegar ao Brasil (não tenho ideia de datas), vai custar cinco, seis vezes mais. Enquanto não sai do ar, a apresentação inteira está no Youtube, em sete partes. Delicie-se e, depois, por favor, compre o DVD e emoldure em sua casa. Esse merece.

Nirvana no Paramount – parte 1

Nirvana no Paramount – parte 2

Nirvana no Paramount – parte 3

Nirvana no Paramount – parte 4

Nirvana no Paramount – parte 5

Nirvana no Paramount – parte 6

Nirvana no Paramount – parte 7

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Serginho, o melhor líbero do mundo, e uma opinião sobre os Jogos Olímpicos do Rio

Serginho na seleção brasileira - Foto: Silvio Ávila/CBV

Serginho na seleção brasileira - Foto: Silvio Ávila/CBV

Serginho, o Escadinha, líbero da seleção masculina de vôlei. Zilhões de títulos. Indiscutivelmente, o melhor líbero do mundo, talvez, o melhor da história desde que a posição foi inventada. Saiu de Pirituba para conquistar o mundo com o vôlei. Dois ouros olímpicos, 500 títulos da Liga Mundial, enfim, é o cara.

Ele foi o entrevistado do programa “Agora É Tarde”, de Danilo Gentili, na Band, na madrugada desta sexta-feira. Falou muita bobagem, deu risada, se divertiu, enfim. Mas falou coisa séria e opinou sobre o fato de o Brasil ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 (acho que vale para a Copa de 2014 também).

Não sou eu, um mero jornalista, falando. É um cara que ralou muito para disputar as duas Olimpíadas que disputou e chegar onde chegou na carreira. Concorde ou não com o que ele fala, vale para reflexão:

“Acho que tem condições de fazer [as Olimpíadas], mas acho que tem outras prioridades no Brasil.”

“A gente vê que o Brasil tem uma desorganização total não só na área de esporte, em outras áreas. Para trazer um evento desse que é mágico e é gigantesco, é complicado, precisa de uma estrutura fenomenal.”

“Eu falo disso porque eu sou de um bairro que é muito humilde, e a rua da minha mãe não tem asfalto. Então não vou chegar e não vou ficar falando que o Brasil… Tem condições, tem. Mas acho que as prioridades são outras.”

“Se você for na periferia de São Paulo, quantas ruas não têm, quanta gente não perde casa, e vão ser gastos milhões e milhões e milhões.”

No vídeo abaixo, a íntegra da entrevista de Serginho. Ele fala sobre as Olimpíadas no Brasil a partir de 11min50:

P.S.1: Será que vai rolar alguma represália contra o Serginho?
P.S.2: Serginho, Escadinha, tanto faz. Ele mesmo falou que gosta do apelido. Acho que isso encerra uma babaca polêmica sobre o assunto.
P.S.3: A foto que ilustra esse post parece piegas, mas foi escolhida a dedo para um momento de reflexão. Ser patriota, vestir as cores do país, ser cidadão, enfim… Tudo isso é algo praticado no dia a dia, no cotidiano, ou de quatro em quatro anos, com corneta e dia de folga no trabalho? A se pensar.

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Lições de dois Brasil x Argentina

Lucas e Neymar contra a Argentina - Foto: AP Photo/Andre Penner

Lucas e Neymar contra a Argentina - Foto: AP Photo/Andre Penner

Depois de dois amistosos entre Brasil e Argentina, um empate sem gols e uma vitória da “amarelinha” por 2 a 0, ficam algumas lições para o seguimento da trajetória da seleção. Abaixo, algumas pinceladas:

– Brasil x Argentina deu sono. Pelo menos pra mim. Dormi no primeiro jogo quase inteiro, capotei no primeiro tempo da partida em Belém.

– Belém… Quando a fase não está boa, amistosos do Brasil no Brasil não podem ser disputados em praças como São Paulo, Rio e Porto Alegre, por exemplo. A recepção é fria, a crítica da arquibancada é feroz. Quando a fase não está boa, o negócio é jogar em praças mais carentes de futebol e de seleção. Belém, por exemplo, reagiu de maneira bem legal ao time de Mano Menezes. Claro, ganhou, é caça-níquel, foi tudo festa, mas a torcida ajudou também.

– O time de Mano ainda tem sérios problemas no sistema defensivo. Não sofreu pressão da fraca Argentina, mas, mesmo assim, deu alguns sustos. Quando falo em sistema defensivo, leia-se: a marcação tem de começar lá na frente. A culpa não pode estourar em volantes e zagueiros. Parece simples, elementar, até. Mas, na seleção de Mano, tem sido um problemão.

– Lucas fez uma de suas melhores partidas nos últimos tempos, talvez a melhor do segundo semestre. Mas fiquei com a sensação de que ele teve espaço demais para brilhar. Com espaço de menos, como tem sido a tônica no Brasileirão, ele tem sumido, desaparecido, e ainda não aprendeu a jogar quando pressionado.

– Bruno Cortês, salvo qualquer tropeço, parece ter vida longa na lateral esquerda da seleção. Foi o melhor em campo e deve brigar com Marcelo pela vaga de titular. André Santos vai ter que comer grama para voltar, ou contar com novo embate entre Mano e Marcelo para voltar.

– O que foi aquela gracinha de Neymar e Ronaldinho, passando o pezinho em cima da bola no fim do jogo, correndo o risco de levar uma bela cacetada e comprometer o fim da temporada? Desnecessário.

– Ah, que prazer receber um troféu chamado Nicolás Leoz das mãos do mesmo, hein? Que coisa linda!

Bom, é isso. Por enquanto, acabou a patacoada de Brasil x Argentina. Mas no ano que vem tem mais, atrapalhando o Brasileirão. Imperdível! Ahã…

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Esses jogadores e seus cabelos es…quisitos (3): Fábio Ferreira

No Corinthians (e no Grêmio), o penteado era esse…

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

No Botafogo, começou assim…

Foto: Divulgação
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Depois, passou a ser assim…

Foto: Agência O Globo/Cezar Loureiro
Foto: Agência O Globo/Cezar Loureiro

Aí, confesso que não tenho ideia se primeiro ficou assim…

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Ou assim…

Foto: Jorge William/O Globo
Foto: Jorge William/O Globo

Ou, ainda, assim…

Foto: Márcio Mercante/Agência O Dia
Foto: Márcio Mercante/Agência O Dia

Só sei que não dá para explicar o que, literalmente, se passa na cabeça do zagueiro o Botafogo. Fábio Ferreira usa um misto de rastafári com porco espinho com gel/gumex com trancinhas com moicano com tingimento com punk com uma total falta de noção. Mas, cabelo feio à parte, o cara vive a melhor fase da carreira no Botafogo. Vai ver que é a cabeleira quem tem intimidado os atacantes rivais. Eu, confesso, tenho medo.

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Quando o sumiço vira o assunto de um Brasil x Argentina

Mário Fernandes - Foto: Neco Varella/Freelancer

Mário Fernandes - Foto: Neco Varella/Freelancer

Agora, toda a semana, tem um Brasil x Argentina. Ok, exagero, mas, semana sim, semana não, fica sem graça. Não que esse torneiozinho mequetrefe tivesse alguma relevância, mas, ainda assim, só desvaloriza o confronto.

Pior: o que era para ser um clássico, para ter uma polêmica aqui ou ali entre os “inimigos”, virou assunto justamente pela ausência de um jogador. Nada de polêmica na convocação. Ele, Mário Fernandes, do Grêmio, foi chamado, mas resolveu não ir.

Segundo a CBF, “Mário Fernandes enviou ainda mensagem ao técnico Mano Menezes em que justifica a desconvocação por razões estritamente pessoais”. Mano respondeu, também no site oficial da entidade, ao dizer que “respeita os motivos abordados pelo jogador, mas ressalta que considera não serem os mesmos suficientes para futuras decisões envolvendo a seleção brasileira”.

Mas o mais divertido de toda a história é a sequência de fatos. Em 2009, pouco depois de ter trocado o São Caetano pelo Grêmio, no dia 13 de março, ele desapareceu. Surgiu quatro dias depois, na casa de um tio, em Jundiaí, dizendo que não iria mais para o clube tricolor. Em seguida, mudou de ideia.

Contratado pelo Grêmio como zagueiro, foi utilizado ora como lateral, ora na zaga. Teve lesões nos ombros, perdeu espaço, voltou ao time e se firmou. Ganhou a torcida, os técnicos que passaram pelo Grêmio, até ser chamado para a seleção principal.

Na segunda-feira, dia 5 de setembro, ele foi convocado para o primeiro jogo com a Argentina, o 0 a 0 sem graça no dia 14, em Córdoba. Brincou com a situação ao dizer: “Não posso sumir da seleção, né? É minha chance e espero aproveitar da melhor maneira”.

Não foi utilizado na partida, mas, depois dela, se mostrou satisfeito por fazer parte do grupo. “Quando a gente é convocado para a seleção é uma felicidade muito grande, então, é mostrar meu trabalho no Grêmio para ser convocado mais vezes.”

Aí, o cara é chamado mais uma vez, perde o voo, alega problemas pessoais e resolve não ir para a seleção. Parece piada! Mas, ainda bem que tivemos um Mário Fernandes para criar assunto antes desse Brasil x Argentina. Se não, seria a lenga-lenga de sempre. Aliás, deve ser por isso que o gremista resolveu ficar em casa…

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Em época de Copa, um vídeo ilustrativo e imperdível sobre as regras do rúgbi

A Copa do Mundo de rúgbi é um dos eventos mais esperados pelos fanáticos por esporte. Estádios lotados, torcedores alucinados, jogos memoráveis, enfim, tudo conspira para um grande evento.

Neste ano, a competição está sendo disputada na Nova Zelândia e tem parado muitos países por aí. Aqui no Brasil, o esporte já começa a ganhar centenas de adeptos, loucos para assistir a todas as partidas e comentar sobre os jogos.

E você, que não sabe absolutamente nada sobre o tema, vai ficar de fora? Claro que não. Convocamos uma turma que sabe tudo para dar uma aula estonteante sobre o assunto. E, claro, se você não entendeu nada, vale “rebobinar” a fita e ver de novo. E de novo… E de novo…

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Jon Jones, Anderson Silva e o cenário para o futuro do UFC

Anderson Silva e Jon Jones - Foto: Divulgação

Anderson Silva e Jon Jones - Foto: Divulgação

Seria pedante demais traçar quais serão os próximos passos do UFC diante do cenário atual do MMA. Mas, claro, como sempre, a gente dá pitacos aqui e ali e tenta entender, de uma maneira mais ampla e não apenas no âmbito esportivo, como as coisas acontecem.

Eu ia abrir esse texto falando sobre a vitória de Jon Jones sobre Quinton Rampage Jackson, mas acho que até a sua avó já tocou no assunto. Em resumo, o atual campeão não deu o show esperado e ficou longe de ser aquela luta sensacional que todos queriam ver (e, venhamos e convenhamos, dificilmente as disputas por título são assim, à exceção dos combates de Anderson Silva). Mas Jones é bom, muito bom mesmo, e ganhou de Rampage no chão. Show de bola!

Assim, o cenário do UFC no assunto disputa por títulos fica bem menos nebuloso. Abaixo, um raio-X do que pode acontecer nos próximos meses:

Pesados: obviamente, Cain Velásquez e Junior Cigano é o combate do ano. Quem ganhar deve enfrentar o vencedor de Brock Lesnar e Alistair Overeem, ex-Strikeforce, no UFC 141, dia 30 de dezembro. Minotauro corre por fora. As grandes lutas dos pesados saem desse grupinho de cinco gigantes. Frank Mir, Shane Carwin, Roy Nelson e companhia lideram o segundo pelotão. Fabricio Werdum pode voltar a brilhar se retornar ao UFC.

Meio-pesados: talvez seja a categoria com mais caras bons e, ao mesmo tempo, com um campeão muito melhor que eles (pelo menos atualmente). Pense bem, entre altos e baixos nas respectivas carreiras, Brandon Vera, Dan Henderson, Forrest Griffin, Lyoto Machida, Mauricio Shogun Rua, Minotouro, Phil Davis, Rampage, Rich Franklin e Ryan Bader estão na luta. Jones, absoluto na categoria não pela longevidade de seu cinturão (exatos 192 dias), mas pela ascensão meteórica de sua trajetória, vai colocar em jogo o título contra Rashad Evans. Acho que ninguém pensa em outro resultado que não seja uma nova vitória do campeão. Se isso acontecer, quem pega Jones? Revanche com Shogun? Disputa com Lyoto? O invicto Phil Davis? Ou a resposta que todos queriam ouvir: Anderson Silva?

Médios: outra categoria extremamente definida, já que não há ninguém no planeta capaz de deter Anderson Silva. Você pega a lista de lutadores da categoria e parece que o campeão já venceu todos eles 500 vezes. Dentro do peso, o único combate que eu vislumbro e que seria bem legal de acontecer por tudo que envolve é o round 2 entre Silva e Chael Sonnen. Quem sabe, depois, um round 2 contra Vitor Belfort. E é isso, não?

Meio-médios: também está ficando chato. Georges St-Pierre conseguiu o cinturão pela terceira vez em 2008 e, desde então, são seis vitórias e 1256 dias como campeão. Seu próximo rival seria Nick Diaz, mas o mané não foi a uma coletiva do evento e vai ser substituído por Carlos Condit na briga pelo cinturão no UFC 137, dia 29 de outubro. Diaz pega, no mesmo evento, BJ Penn. Ainda acho que BJ é um dos mais talentosos da categoria, mas sabe-se lá o que passa pela cabeça dele: tem hora que está animadão e superpreparado, tem hora que não está nem aí. Jon Fitch e Jake Ellenberger devem ser os próximos no caminho de St-Pierre.

Leve: Frankie Edgar é o campeão defende o título agora, no próximo UFC, o 136, dia 8 de outubro, contra Gray Maynard. O combate deve ser bacana: será a terceira vez que eles vão se encontrar, e Maynard é responsável pela única derrota da carreira de Edgar. Em janeiro, eles duelaram pela segunda vez, com empate (um juiz deu vitória de Maynard por 48-46, o outro deu vitória de Edgar pelo mesmo placar, e o terceiro anotou empate, 47-47). Se Edgar ganhar, pode ser o início de uma dinastia. Se perder, fica tudo em aberto, já que caras como Clay Guida, Ben Henderson, Thiago Tavares, Joe Lauzon, enfim, qualquer um pode se candidatar a brigar pelo título.

Pena: José Aldo é o cara e coloca o cinturão em jogo no UFC 136, contra Kenny Florian. A expectativa é de nova vitória do brasileiro, que vem sobrando na categoria e nunca perdeu no WEC/UFC (9 lutas, 9 vitórias). Hatsu Hioki, Chad Mendes, Diego Nunes e Tyson Griffin são os possíveis candidatos a disputar o cinturão com Aldo, uma espécie de Anderson Silva do peso pena.

Galo: a categoria, que, assim como o peso pena, veio do extinto WEC (divisão do UFC para os pesos mais leves), tem Dominick Cruz como atual campeão e disputa pelo título agora, dia 1º de outubro, contra Demetrious Johnson. O combate promete ser bem divertido, assim como tem sido a categoria, repleta de bons candidatos ao cinturão, como Brian Bowles, Joseph Benavidez, Miguel Torres e Urijah Faber, entre outros.

Mas, diante de todo esse cenário, a pergunta que fica no ar é: dane-se Silva x St-Pierre, queremos Silva x Jones. A bola está com o senhor, Dana White. O UFC não é melhor que o boxe por que dá para os torcedores as lutas que os torcedores querem ver? Pois bem, queremos Silva x Jones. E logo! Depois, pode até fechar o UFC, “mister” Dana.

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Jones x Rampage: como uma luta ganha se torna um combate imprevisível

Jones e Rampage, a encarada antes do UFC 135 - Foto: AP Photo/Jack Dempsey

Jones e Rampage, a encarada antes do UFC 135 - Foto: AP Photo/Jack Dempsey

É curioso como uma luta, seja ela no MMA ou no boxe, ganha ainda mais força conforme a data do combate vai chegando. As provocações de cá e de lá e as maneiras como cada lutador reage fazem com que um embate tome novas proporções, fique ainda mais esperado e, por consequência, imprevisível.

Neste sábado, o campeão Jon Jones defende o cinturão dos meio-pesados contra Quinton Rampage Jackson, na luta principal do UFC 135, em Denver. Desde que foi anunciada, a luta teve Jones como vencedor. Mas a contagem regressiva fez com que o combate virasse uma verdadeira loteria.

Para mim e para quase todo mundo, é inegável a qualidade do atual campeão. O moleque (24 anos) é uma versão meio-pesada de Anderson Silva: ágil, criativo, imprevisível. São 14 lutas no cartel, com 13 vitórias e apenas 1 derrota, graças a um golpe ilegal sobre Matt Hammil no The Ultimate Fighter: Heavyweights Finale, em dezembro de 2009.

Jones x Rampage, trailer 1

Do outro lado, Rampage, 33 anos, veterano de mais de uma década de MMA. Já ganhou de caras geniais como Chuck Liddell, Dan Henderson, Wanderlei Silva e Lyoto Machida, perdeu de caras geniais como Kasushi Sakuraba, Wanderlei Silva, Mauricio Shogun, Forrest Griffin e Rashad Evans. São 32 vitórias e 8 derrotas, e já foi campeão dos meio-pesados do UFC.

O bate-boca durante a semana colocou em jogo duas gerações: o novo e o velho, o inovador e o tradicional, o futuro promissor e o passado decadente. Ficou no ar um Jones é o moleque capaz de ganhar de tudo e todos, enquanto Rampage é o tiozinho em busca da redenção.

É inegável o favoritismo de Jones. A carreira meteórica e vencedora e o fato de ter conquistado o título com uma vitória maiúscula sobre um baleado Shogun o credenciam para permanecer com o cinturão. Mas Rampage está em sua melhor forma física, como há muito não se via, e tem uma direita destruidora.

A luta, que estava ganha para Jones desde que o combate foi anunciado, entrou no campo da especulação, do palpite, do chute. Se fosse matemática, o campeão levaria fácil. Mas o lado emocional pode ajudar Rampage a virar esse jogo. Há tempos uma disputa por cinturão não era tão esperada. Denver vai ferver neste sábado à noite.

Jones x Rampage, trailer 2

P.S.1: Ainda acho que Jones vai ganhar, no máximo, em três rounds. Mas acho que vai ser uma luta aberta, daquelas para se ver e rever.

P.S.2: MMA é ciência? Como não? É só ver o que o programa Sports Science fez de Rampage em 2007 e de Jones recentemente. Os links estão abaixo:

Rampage – Sports Science, parte 1

Rampage – Sports Science, parte 2

Jones – Sports Science

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Os 50 maiores nocautes da história do boxe; você concorda com a lista?

Caiu no colo esse videozinho bacana, intitulado “Os 50 maiores nocautes da história”, no caso, do boxe. É bacana para ver, mesmo por alguns instantes, figuras como Joe Frazier, Joe Lewis, Sonny Liston, Rocky Marciano, enfim, lendas do esporte descendo a lenha no ringue.

Mas, claro, como toda lista, tem suas falhas. Nada relacionado ao boxe que não contenha o nome de Muhammad Ali é um erro fatal. E, em uma lista com 50 nocautes, nenhum deles ter esse ícone como destaque, é um pecado mortal.

Pelo menos um nocaute, se não foi os mais impressionantes tecnicamente falando (e foi impressionante tecnicamente falando), foi historicamente algo muito acima do boxe e do esporte.

Dia 30 de outubro de 1974, na cidade de Kinsasha, no Zaire (hoje República Democrática do Congo). O evento ganhou o nome de “The Rumble in the Jungle”, com vitória de Ali sobre George Foreman no oitavo round. A luta foi tão além do esporte que virou um documentário, “When We Were Kings” (“Quando Éramos Reis”), vencedor do Oscar, e um livro, “The Fight” (“A Luta”), de Norman Mailer. Pouca coisa, não?

É um erro fatal não ter esse e tantos nocautes de Ali na lista, mas serve para ver imagens históricas do boxe. Vale o clique!

“Os 50 maiores nocautes da história”

“The Rumble in the Jungle” – Parte 1

“The Rumble in the Jungle” – Parte 2

“The Rumble in the Jungle” – Parte 3

“The Rumble in the Jungle” – Parte 4

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Contra o futebol moderno, torcida protesta com silêncio e, depois, faz festa

O Campeonato Sueco está longe de ser um dos mais prestigiados do mundo, mas foi dele que saiu uma curiosa manifestação sobre a importância dos torcedores em uma partida de futebol.

No duelo entre AIK e DIP, as torcidas das duas equipes combinaram um protesto: 10 minutos de silêncio absoluto, mostrando o quanto é relevante o barulho da arquibancada durante um jogo e como está chato o futebol atual, tido como “futebol moderno”.

O curioso é que, ao fim dos 10 minutos, a barulheira tomou conta do estádio. As torcidas soltaram tantos fogos de artifício e afins e, por causa da fumaça, o duelo chegou a ser paralisado pela arbitragem.

Torcida, sim, faz falta, e como, em todo e qualquer esporte.

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