Uruguai e a camisa mais bonita da história

Cavani e a camisa celeste - Foto: EFE/Robert Ghement

Cavani e a camisa celeste - Foto: EFE/Robert Ghement


Fico vendo as “atualizações” da camisa da seleção brasileira e todas elas são de dar dó, não? Um uniforme clássico, simples e bonito, com as cores da bandeira, se tornou sem graça, sem sal, sem açúcar. Banalizou, né? Não sei se vende bem – com o preço que está, não deve vender -, mas acho que, mais que o preço, é o visual. Feia que só ela.

Aí, outro dia, o Uruguai joga com a Romênia. Bato o olho na TV, e a combinação de cores dos times em campo é sensacional. Bonita de se ver mesmo. A camisa vermelha dos romenos é linda, digna de colecionador. Mas a camisa mais bela da história da bola é a do Uruguai.

Fucei aqui e ali e vi muita gente criticando o novo desenho. Pra mim, é sensacional. Azul celeste, golas e punhos em branco, número no peito, número nas costas em preto. Celeste, branco e preto, não tem como errar. Sem balangandãs. Simplicidade. Coisa linda.

Claro que o fator principal é o azul celeste. É impressionante como a cor parece trazer toda a história de um Uruguai desde os tempos em preto e branco. Carrega, em si, uma bagagem enorme, imensa. Tem um significado, sabe? Você bate o olho o sabe que ali estão os uruguaios.

Em tempos de modernidade, tecnologia, mudanças em uma velocidade gigantesca, mais uma vez, a simplicidade vence. É uma lição para o futebol, para a Nike e, por que não, para a vida. Em qualquer aspecto, a camisa celeste ainda é a mais bonita. Pra sempre.

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